Em Porto Alegre, ativistas distribuíram panfletos na Redenção, mas a adesão foi reduzida MARCELO G. RIBEIRO/JC Manifestantes exibiram faixas junto ao Monumento ao Expedicionário Manifestantes exibiram faixas junto ao Monumento ao Expedicionário Com um número bem menos expressivo do que nas últimas mobilizações contra a corrupção, representantes de diversos movimentos, organizados através das redes sociais na internet, se reuniram ontem à tarde em frente o Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção. O grupo distribuiu panfleto aos frequentadores e aproveitou o encontro para definir os detalhes de uma outra manifestação, agendada para o próximo fim de semana. Integrante do segmento gaúcho do movimento Acorda Brasil, a advogada Rosângela Puhl destacou a necessidade de fiscalização da verba pública. "É importante mostrar que a gente está de olho", afirmou. O estudante do oitavo ano do ensino fundamental José Augusto Dalosto não integra nenhum movimento, mas tomou conhecimento do protesto pela internet e resolveu aderir. Com um cartaz com os dizeres "Por um Brasil Mais Justo", o jovem de 14 anos, que ainda não pode votar, acredita que está fazendo a sua parte. Dalosto criticou a impunidade no País e citou o caso do presidente da CBF e membro do Comitê Executivo da Fifa, Ricardo Teixeira, acusado de receber propina. Também participaram da mobilização alguns integrantes do grupo Anonymous, que tem nas redes sociais a sua principal forma de articulação. Caracterizados com máscaras, eles fazem jus ao nome do grupo e preferem não personalizar as manifestações. Os membros autorizam as declarações sem a identificação. "Queremos chamar a atenção para a realidade política do País", afirmou uma jovem. "Há injustiça no Brasil desde o ano 1.500. Precisamos acabar com o comodismo", disse outro integrante do Anonymous. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS) se somou ao protesto através do movimento Agora Chega. Para o presidente da subseção de Cachoeirinha, Dorival Ipe, a mobilização traduz "um anseio da sociedade que a cada dia tem se manifestado mais forte por ética e moralidade na administração pública". O presidente da subseção de São Leopoldo, João Cláudio da Silva, acredita que a participação nestes atos é uma forma de potencializar a sua voz como cidadão. "É o meio, além do meu voto, de fazer ouvirem a minha palavra", avaliou. Acostumado desde os tempos de estudante a participar de mobilizações - entre as quais as Diretas Já -, o engenheiro civil Gilmar Roth empunhava uma faixa contra a corrupção. Ele lamentou o pequeno número de pessoas no ato, algo em torno de 50 pessoas - a banda da Brigada Militar, que tocava músicas pop, cujo repertório incluiu Lady Gaga, atraía mais a atenção do público do que os manifestantes. Em protestos anteriores - nos feriado de 7 e 20 de setembro, por exemplo - os ativistas, fizeram passeatas que tomaram vias importantes da Capital, como a Loureiro da Silva. Apesar do pequeno público de ontem, Roth não desanimou. "É uma mobilização de cidadania contra a corrupção. Vamos persistir." A próxima atividade pela ética na política e pela moralidade na administração pública está programada para o próximo sábado. A partir das 13h, uma passeata sai do Monumento ao Expedicionário em direção à Praça da Matriz, onde os manifestantes ficarão em vigília até o domingo, quando retornam ao Parque da Redenção. Marcha reúne 20 mil em Brasília; Rio, São Paulo, Curitiba e Recife também tiveram atividades Cerca de 20 mil manifestantes participam ontem da marcha contra a corrupção em Brasília, de acordo com estimativas da Polícia Militar. Houve atos menores em outras 18 cidades. Organizados pela rede social Facebook, o grupo na Capital Federal já havia feito o mesmo protesto no feriado de 7 de Setembro, quando 25 mil pessoas foram à Esplanada dos Ministérios. Formalmente, a marcha pressiona pelo fim do voto secreto no Congresso Nacional e em favor da lei da ficha limpa, mas as faixas dos manifestantes mostraram desde críticas ao governo e ao Judiciário até reivindicações por melhores salários no funcionalismo público. Parte do grupo carregou uma pizza gigante, desenhada em um painel de 15 metros. Outros carregam faixas com a mensagem como "País rico é país sem corrupção", fazendo alusão ao slogan do governo Dilma Rousseff (PT), "País rico é país sem miséria". Nominalmente, os manifestantes criticaram o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o deputado cassado José Dirceu (PT), que saiu do governo Lula (PT) após o escândalo do mensalão. Ambos foram chamados de "ladrões" e "corruptos". Os manifestantes saíram às 11h do Museu da República e percorreram toda a Esplanada dos Ministérios até o Palácio do Planalto. Segundo a idealizadora do evento, Lucianna Kalil, a ideia de ir às ruas contra a corrupção ganhou força, inicialmente, por meio de redes sociais na internet. "O povo se movimenta para tanta coisa, consegue se juntar para tomar cerveja, para ver uma partida de futebol, para fazer outros tipos de marchas. E por que não se juntar contra a corrupção que é um mal que afeta todo mundo, ricos e pobres?", indagou. Em São Paulo, 2 mil pessoas foram ao ato anticorrupção na avenida Paulista. No Rio de Janeiro, a manifestação reuniu 2.500 pessoas na avenida Atlântica, em Copacabana, para protestar contra a corrupção. Também teve protestos em Recife e em Curitiba, onde o ato anticorrupção foi marcado por um veículo que avançou contra os manifestantes. Ninguém foi atingido.
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