Grupo de hackers Anonymous atacou site de transporte como retaliação à corte de rede de telefonia móvel durante protesto, em São Francisco, na quinta-feira O grupo de hackers Anonymous invadiu o site de uma empresa de transporte em São Francisco, nos Estados Unidos, e tirou a página do ar, de acordo com o site do jornal The Guardian. O ataque foi uma resposta ao corte na rede de telefonia móvel que a companhia promoveu na quinta-feira passada, tentando desarticular manifestantes que protestavam contra a morte de um homem de 45 anos, baleado pela polícia local.
Os ciberativistas também publicaram informações pessoais, como número de telefone e endereço, de duas mil pessoas, que seriam cadastradas no site da Bart (do inglês Bay Area Rapid Transit). De acordo com o porta-voz da empresa de transporte, Jim Allison, a base continha dados de 55 mil assinantes, mas não se sabe a quantos desses os hackers tiveram acesso, segundo o site do Huffington Post.
Para ocultar as informações pessoais divulgadas na página do Anonymous, a Bart estaria tentando tirar do ar o site do grupo. O FBI e o departamento de segurança nacional norte-americano já teriam sido alertados quanto ao caso. O grupo de hackers "tranquilizou" as pessoas informando que "as únicas informações de que se abusará a partir desse banco de dados são as dos funcionários da Bart". A empresa de transporte garante que a base não tinham dados bancários de nenhum dos cadastrados.
"Pedimos desculpas a qualquer cidadão que teve informações pessoais divulgadas, mas vocês deveriam ir à Bart e perguntar porque seus dados não estavam seguros com eles", continua a mensagem do Anonymous. O texto também acusa a empresa de transporte de "em diversas situações mostrar que não tem problemas em abusar das pessoas e explorá-las".
Segundo o The Guardian, um porta-voz da Bart teria defendido o corte na rede subterrânea de telefonia móvel alegando que "era uma das medidas que havia à disposição para evitar o que poderia ter sido uma situação perigosa". A fonte teria dito, ainda, que a ação pode ser tomada novamente, "sem que necessariamente seja avisado a ninguém que vai ou não vai ser acontecer". De acordo com Jim Allison ao Huffington Post, a Bart tem o direito legal cortar a rede, uma vez que é a dona da infraestrutura e do espaço subterrâneo.
O Anonymous ganhou destaque depois de invadir, em dezembro de 2010, sites da Visa e da PayPal, em retaliação a medidas das empresas contra o WikiLeaks, de Julian Assange. O grupo de hackers também esteve nas manchetes na última semana por causa de ataques em prol das ações durante a onda de violência no Reino Unido. A principal invasão foi ao site da Research in Motion, fabricante do BlackBerry, que declarou cooperação com a polícia britânica na identificação dos manifestantes que usavam o BlackBerry Messenger para organizar atividades de protesto.
Os ciberativistas também publicaram informações pessoais, como número de telefone e endereço, de duas mil pessoas, que seriam cadastradas no site da Bart (do inglês Bay Area Rapid Transit). De acordo com o porta-voz da empresa de transporte, Jim Allison, a base continha dados de 55 mil assinantes, mas não se sabe a quantos desses os hackers tiveram acesso, segundo o site do Huffington Post.
Para ocultar as informações pessoais divulgadas na página do Anonymous, a Bart estaria tentando tirar do ar o site do grupo. O FBI e o departamento de segurança nacional norte-americano já teriam sido alertados quanto ao caso. O grupo de hackers "tranquilizou" as pessoas informando que "as únicas informações de que se abusará a partir desse banco de dados são as dos funcionários da Bart". A empresa de transporte garante que a base não tinham dados bancários de nenhum dos cadastrados.
"Pedimos desculpas a qualquer cidadão que teve informações pessoais divulgadas, mas vocês deveriam ir à Bart e perguntar porque seus dados não estavam seguros com eles", continua a mensagem do Anonymous. O texto também acusa a empresa de transporte de "em diversas situações mostrar que não tem problemas em abusar das pessoas e explorá-las".
Segundo o The Guardian, um porta-voz da Bart teria defendido o corte na rede subterrânea de telefonia móvel alegando que "era uma das medidas que havia à disposição para evitar o que poderia ter sido uma situação perigosa". A fonte teria dito, ainda, que a ação pode ser tomada novamente, "sem que necessariamente seja avisado a ninguém que vai ou não vai ser acontecer". De acordo com Jim Allison ao Huffington Post, a Bart tem o direito legal cortar a rede, uma vez que é a dona da infraestrutura e do espaço subterrâneo.
O Anonymous ganhou destaque depois de invadir, em dezembro de 2010, sites da Visa e da PayPal, em retaliação a medidas das empresas contra o WikiLeaks, de Julian Assange. O grupo de hackers também esteve nas manchetes na última semana por causa de ataques em prol das ações durante a onda de violência no Reino Unido. A principal invasão foi ao site da Research in Motion, fabricante do BlackBerry, que declarou cooperação com a polícia britânica na identificação dos manifestantes que usavam o BlackBerry Messenger para organizar atividades de protesto.
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